Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 22(spe): e20221372, 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394008

ABSTRACT

Abstract Alongside modernity, the human activity has been a key factor in global environmental risks, with worldwide anthropic modification being the cause of the emergence of diseases for wild and livestock animals, and even humans. In special, the increase in the spatial distribution and in the incidence of some emerging infectious diseases (EID) are directly associated to deforestation and global climate changes. Moreover, the arise of new EID agents, such as the SARS-COV-2 have been reported for the last 30 years. On the other hand, biodiversity has been shown to be a key indicator for ecosystem health, and to pose a role to increase the promotion of human public health. In neotropical regions, and in special, in Brazil, several infectious diseases have been demonstrated to be directly affected for the biodiversity loss, such as malaria, hantavirus pulmonary syndrome, yellow fever, urban arboviruses, spotted fever, amongst other. To better understand the ecosystem capacity of regulation of infectious diseases, FAPESP BIOTA program have supported researchers and research projects to increase knowledge about Brazilian biodiversity and the ecosystems, such as diversity of bird bioagents, venomous animals biodiversity, diversity of mosquitos species in forest patches inside urban areas, propagation of the yellow fever virus over fragmented forest territories, loss of ecological corridors and occurrence of spotted fever and malaria, amongst others. It is noteworthy that FAPESP BIOTA is a successful program and must be expanded as an important tool for present and future public health promotion.


Resumo Junto à modernidade, a atividade humana tem sido um fator chave ligada aos riscos ambientais globais, as modificações antrópicas em âmbito mundial têm sido causa do surgimento de doenças para os animais silvestres e domésticos, bem como para o ser humano. Em especial, o incremento na distribuição espacial e incidência de doenças infecciosas emergentes (DIE) estão diretamente associados ao desmatamento e às mudanças climáticas globais, além disso, o surgimento de novos agentes de DIE, como o SARS-COV-2, tem sido relatado nos últimos 30 anos. Por outro lado, a biodiversidade tem se mostrado um indicador chave para a saúde dos ecossistemas, além de representar um papel importante na promoção da saúde pública humana. Nas regiões neotropicais, e em especial, no Brasil, várias doenças infecciosas têm demonstrado ser diretamente afetadas pela perda de biodiversidade, como a malária, a síndrome pulmonar por hantavírus, a febre amarela, as arboviroses urbanas, a febre maculosa, entre outras. Para entender melhor a capacidade ecossistêmica de regulação de doenças infecciosas, o programa BIOTA FAPESP tem apoiado pesquisadores e projetos de pesquisa para aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade e os ecossistemas brasileiros, como a diversidade de bioagentes de aves, a biodiversidade de animais peçonhentos, a diversidade de espécies de mosquitos em fragmentos florestais dentro de áreas urbanas, a propagação do vírus da febre amarela em território florestal fragmentado, perda e isolamento de remanescentes florestais e a ocorrência de febre maculosa e malária, entre outros. Ressalta-se que o BIOTA FAPESP é um programa de sucesso e deve ser ampliado como importante ferramenta de promoção da saúde pública presente e futura.

2.
Arq. bras. cardiol ; 115(1): 111-126, jul. 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131250

ABSTRACT

Resumo A pandemia da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) trouxe grandes desafios para o sistema de saúde devido ao aumento exponencial do número de pacientes acometidos. A racionalização de recursos e a indicação correta e criteriosa de exames de imagem e procedimentos intervencionistas tornaram-se necessárias, priorizando a segurança do paciente, do ambiente e dos profissionais da saúde. Esta revisão visa auxiliar e orientar os profissionais envolvidos na realização desses exames e procedimentos a fazê-los de forma eficaz e segura.


Abstract The coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic is a huge challenge to the health system because of the exponential increase in the number of individuals affected. The rational use of resources and correct and judicious indication for imaging exams and interventional procedures are necessary, prioritizing patient, healthcare personnel, and environmental safety. This review was aimed at guiding health professionals in safely and effectively performing imaging exams and interventional procedures.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/complications , Cardiovascular Surgical Procedures/statistics & numerical data , Cardiovascular Diseases/surgery , Practice Guidelines as Topic , Coronavirus Infections/complications , Betacoronavirus , Pneumonia, Viral/epidemiology , Echocardiography , Cardiovascular Diseases/complications , Cardiovascular Diseases/diagnostic imaging , Coronavirus Infections/epidemiology , Communicable Diseases, Emerging/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2 , COVID-19
3.
Rev. bras. parasitol. vet ; 29(4): e014220, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1138130

ABSTRACT

Abstract Spotted fever group rickettsioses are emerging diseases. In some of these diseases, domestic dogs act as sentinels. Canine serological studies have demonstrated that rickettsial dispersion is concentrated in rural areas, seroprevalence being higher where human rickettsioses are endemic. In Rio de Janeiro, the Atlantic forest vegetation has been devastated by urbanization. In this context, we aimed to detect Rickettsia spp. in urban areas of the West Zone of Rio de Janeiro. Sera from 130 dogs were tested by Indirect Immunofluorescence Assay, and ticks collected from these dogs were tested by polymerase chain reaction. We found the rate of serological reactions against R. rickettsii and R. parkeri in our study area to exceed those of rural and non-endemic areas, highlighting the importance of dogs as urban sentinels. The possibility of contact with opossums and capybaras increased the chances of exposure to Rickettsia spp., reinforcing the hypothetical link between the landscape and the rickettsial wild cycle. Rhipicephalus sanguineus sensu lato was the tick most frequently observed. PCR-positive samples showed similarity with R. rickettsii and R. felis, an emerging pathogen rarely reported from ticks. We observed that rickettsiae circulate in urban places and ticks from indoor environments, which may be involved in bacterial epidemiology.


Resumo Riquetsioses do Grupo da Febre Maculosa são doenças emergentes. Em algumas destas doenças, os cães domésticos agem como sentinelas. Estudos sorológicos caninos têm demonstrado que a dispersão de patógenos rickettsiais está concentrada em áreas rurais, sendo a soroprevalência maior onde as rickettsioses humanas são endêmicas. Na cidade do Rio de Janeiro, a vegetação de Mata Atlântica vem sendo devastada pela urbanização. Nesse contexto, objetivou-se detectar a presença de Rickettsia spp. em áreas urbanas da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Amostras de soro obtidas de 130 cães foram testadas, utilizando-se a Imunofluorescência Indireta. Carrapatos coletados desses cães foram testados, utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. Observou-se que as taxas de reações sorológicas contra R. rickettsii e R. parkeri nessa área de estudo excederam a prevalência das áreas rurais e não endêmicas, destacando-se a importância dos cães como sentinelas urbanos das rickettsioses. A possibilidade de contato com capivaras e gambás favoreceu a exposição à Rickettsia spp., reforçando a hipótese de ligação entre a paisagem local e o ciclo silvestre de transmissão riquetsial. O carrapato Rhipicephalus sanguineus sensu lato foi encontrado com maior frequência. Amostras com positividade pela PCR mostraram similaridade com R. rickettsii e R. felis, um patógeno emergente raramente descrito em carrapatos. Observou-se circulação riquetsial em áreas urbanas e em carrapatos obtidos do ambiente doméstico, os quais podem estar envolvidos na epidemiologia dessas bactérias.


Subject(s)
Humans , Animals , Cats , Dogs , Cat Diseases/diagnosis , Cat Diseases/microbiology , Cat Diseases/epidemiology , Dog Diseases/diagnosis , Dog Diseases/microbiology , Dog Diseases/epidemiology , Rickettsia , Rickettsia Infections/diagnosis , Rickettsia Infections/veterinary , Rickettsia Infections/epidemiology , Ticks/microbiology , Brazil/epidemiology , Rocky Mountain Spotted Fever/epidemiology , Seroepidemiologic Studies , Rhipicephalus sanguineus
4.
Rev. bras. parasitol. vet ; 29(1): e020219, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1092693

ABSTRACT

Abstract Rickettsia rickettsii is the causative agent of Brazilian spotted fever (BSF), for which humans and dogs are both susceptible. Dogs are sentinels in serological surveys, however, canine disease is rarely reported. Therefore, we aimed to evaluate natural infection by spotted fever group (SFG) Rickettsia spp. in dogs and ticks collected from domiciles close to forest fragments, featuring domestic-wildlife interface areas. Samples from 115 dogs and 135 ixodids were assessed by polymerase chain reactions (PCR) targeting the gltA gene for Rickettsia spp. and the ompA gene for the SFG rickettsial species. One dog (0.87%; 1/115) was positive for R. rickettsii. This dog presented nonspecific laboratory and clinical abnormalities (thrombocytopenia, hyperproteinemia, lymph node enlargement, emaciation, anorexia, and lethargy). Rickettsia parkeri was identified in 2.96% (4/135) of the ticks (Amblyomma sculptum, A. aureolatum, and Rhipicephalus sanguineus). This study confirmed the presence of SFG bacteria in non-endemic and preserved locations, where domestic and wild populations interact. We reinforce the fact that the dog is susceptible to natural R. rickettsii infection. Although this is a rare finding, preventive measures should be taken against BSF in the studied areas. Finally, R. parkeri infection is possibly being demonstrated in A. sculptum for the first time.


Resumo Rickettsia rickettsii é o agente causador da Febre Maculosa Brasileira (FMB), doença na qual humanos e cães são susceptíveis. Os cães são sentinelas nos inquéritos sorológicos, contudo, a doença canina é raramente descrita. Assim sendo, objetivou-se avaliar a infecção natural por Rickettsia spp. do Grupo da Febre Maculosa (GFM) em cães e carrapatos obtidos de domicílios próximos a fragmentos de mata, caracterizando áreas de interface doméstico-silvestre. Amostras de 115 cães e 135 ixodídeos foram avaliadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) tendo como alvo o gene gltA de Rickettsia spp. e o gene ompA das espécies do GFM. Um cão (0,87%; 1/115) foi positivo para R. rickettsii. Este animal apresentou alterações clínicas e laboratoriais inespecíficas (trombocitopenia, hiperproteinemia, linfonodos edemaciados, emagrecimento, anorexia e letargia). Rickettsia parkeri foi identificada em 2,96% (4/135) dos carrapatos (Amblyomma sculptum, A. aureolatum e Rhipicephalus sanguineus). Este estudo confirmou a presença de bactérias do GFM em locais preservados e não endêmicos, onde populações domésticas e silvestres interagem. Reforçamos o fato do cão ser susceptível à infecção natural por R. rickettsii. Embora este seja um achado raro, medidas preventivas devem ser tomadas contra a FMB nas áreas estudadas. Em última análise, a infecção por R. parkeri possivelmente está sendo demonstrada pela primeira vez em A. sculptum.


Subject(s)
Animals , Male , Dogs , Rickettsia/genetics , Ticks/microbiology , Dog Diseases/diagnosis , Spotted Fever Group Rickettsiosis/veterinary , Rickettsia/isolation & purification , Rickettsia/classification , Brazil , Polymerase Chain Reaction , Dog Diseases/microbiology , Spotted Fever Group Rickettsiosis/diagnosis , Spotted Fever Group Rickettsiosis/microbiology , Antibodies, Bacterial/blood
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.1): 1095-1104, jun. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-555640

ABSTRACT

Contrariamente às expectativas de erradicação das doenças infecciosas, constata-se a emergência, mundial, de doenças desconhecidas para a ciência ou consideradas erradicadas ou sob o controle dos serviços de vigilância epidemiológica. Neste artigo, pretende-se caracterizar o debate sobre as doenças infecciosas emergentes e analisar o conceito difundido pelas publicações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e pelas contribuições das ciências humanas. A revisão da literatura nacional e internacional sobre a temática aponta as ambiguidades na definição das categorias "doença nova" e "doença emergente" e as diferenças entre o conceito de doenças infecciosas emergentes e o estudo da emergência das doenças. Enquanto o primeiro inclui o estudo de infecções específicas e foca a análise no organismo, no paciente e na população humana, o segundo, menos trabalhado, envolve as dimensões epistemológicas do conhecimento médico e da ecologia das doenças infecciosas emergentes, no nível sistêmico (no ecossistema e populações de parasitos e hospedeiros, quaisquer que sejam as espécies, e no comportamento sociocultural), e demanda a integração de várias disciplinas acadêmicas.


Contrary to expectations concerning the eradication of infectious diseases, it has been emerged, diseases worldwide that were unknown to science or considered to be eradicated or under control by epidemiological surveillance services. In this paper we outline the emergent infectious diseases debate and analyze the concept spread through publications from the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) of the United States and through human science point of view. The review of national and international literature suggests some ambiguities in the definition of the categories "new disease" and "emerging disease" and the differences between the concept of emerging infectious diseases and the study of the emergence of diseases. Whilst the first concept includes the study of specific infections and focuses the analysis on the organism affected, on the patient and on the human population; the second concept - less studied - encompasses the study of the epistemological dimensions of medical knowledge and the ecology of emerging infectious diseases. This concept focuses on the systemic level - on the ecosystem and populations of parasites and hosts (whatever the species) and on the socio-cultural behavior - and demands the integration of various academic disciplines.


Subject(s)
Humans , Communicable Diseases, Emerging , Communicable Diseases, Emerging/epidemiology
6.
An. acad. bras. ciênc ; 81(3): 571-587, Sept. 2009.
Article in English | LILACS | ID: lil-523982

ABSTRACT

Several epidemiological changes have occurred in the pattern of nosocomial and community acquired infectious diseases during the past 25 years. Social and demographic changes possibly related to this phenomenon include a rapid population growth, the increase in urban migration and movement across international borders by tourists and immigrants, alterations in the habitats of animals and arthropods that transmit disease, as well as the raise of patients with impaired host defense abilities. Continuous surveillance programs of emergent pathogens and antimicrobial resistance are warranted for detecting in real time new pathogens, as well as to characterize molecular mechanisms of resistance. In order to become more effective, surveillance programs of emergent pathogens should be organized as a multicenter laboratory network connected to the main public and private infection control centers. Microbiological data should be integrated to guide therapy, adapting therapy to local ecology and resistance patterns. This paper presents an overview of data generated by the Division of Infectious Diseases, Federal University of São Paulo, along with its participation in different surveillance programs of nosocomial and community acquired infectious diseases.


Várias alterações epidemiológicas ocorreram no perfil das doenças infecciosas hospitalares e comunitárias nos últimos 25 anos. Mudanças sociais e demográficas possivelmente relacionadas com esse fenômeno incluem o rápido crescimento populacional, o aumento da migração urbana e deslocamento através de fronteiras internacionais por turistas e imigrantes, alterações nos habitats de animais e artrópodes que transmitem doença assim como o aumento no número de pacientes com deficiências nas respostas de defesa. Os programas contínuos de vigilância de patógenos emergentes e resistência antimicrobiana são necessários para a detecção em tempo real de novos patógenos assim como para caracterizar mecanismos moleculares de resistência. Para serem mais efetivos, os programasde vigilância dos patógenos emergentes devem ser organizados em uma rede de laboratórios multicêntricos ligados aos principais centros de controle de infecções, públicos e privados. Os dados microbiológicos devem ser integrados a guias terapêuticos adaptando práticas terapêuticas à ecologia local eaos padrões de resistência. O artigo apresenta uma revisão dos dados gerados pela Disciplina de Infectologia, Universidade Federal de São Paulo, contemplando sua participação nos diferentes programas de vigilância de doenças infecciosas hospitalares e adquiridas na comunidade.


Subject(s)
Humans , Communicable Diseases, Emerging , Community-Acquired Infections , Cross Infection , Drug Resistance, Bacterial , Drug Resistance, Fungal , Drug Resistance, Viral , Brazil , Communicable Diseases, Emerging/microbiology , Communicable Diseases, Emerging/prevention & control , Communicable Diseases, Emerging/virology , Community-Acquired Infections/microbiology , Community-Acquired Infections/prevention & control , Community-Acquired Infections/virology , Cross Infection/microbiology , Cross Infection/prevention & control , Cross Infection/virology , Drug Resistance, Bacterial/drug effects , Drug Resistance, Bacterial/genetics , Drug Resistance, Fungal/drug effects , Drug Resistance, Fungal/genetics , Drug Resistance, Viral/drug effects , Drug Resistance, Viral/genetics , HIV-1 , Hospitals, University , Population Surveillance
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL